Criada, escrita e protagonizada por Ricky Gervais, “After Life” é uma dark comedy que segue Tony (Gervais), um tipo banal e bem-intencionado para com os outros seres humanos — mas só até à morte da sua mulher, Lisa (Kerry Godliman). A partir daí, a sua personalidade muda abruptamente. Deprimido e de coração destroçado, questiona o sentido da sua existência e contempla o suícidio. Isto, ao mesmo tempo que acaba por castigar todos aqueles que o rodeiam ao não ter qualquer tipo de filtro, estando-se a marimbar (mesmo) para aquilo que o mundo acha ou deixa de achar das suas ações.
A terceira e última temporada da série estreou esta semana na Netflix e serviu de mote para o início da conversa de hoje. Polémica (convém não esquecer que estamos a falar de uma criação de Ricky Gervais) e a dividir opiniões desde a sua estreia em 2019, muito há para dissecar e analisar nesta encruzilhada de vida em que o luto, o amor e o humor andam de mãos dadas com uma aparente inapetência para continuar a lutar.
Após o impacto que a morte de um ente querido nos traz, a conversa desanuviou para ânimos mais leves e fez uma curva emocional até aos reality shows. Desta feita, para a estreia da terceira temporada da versão norte-americana de “Too Hot to Handle”, em que se debate se esta consegue superar a congénere brasileira (“Brincando com o Fogo”). Entre avaliações do cast e muita incredulidade, parece existir uma certeza: a de que o concorrente “The Truth” tem alguma dificuldade em entender a noção de “verdade”.
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