"Talvez haja aqui um antes ou depois. É um passo que nunca demos", contou à agência Lusa António Pedro Lopes, um dos responsáveis do festival nos Açores, falando - sem desvendar detalhes - sobre uma parceria com o Governo dos Açores, que resultou num passatempo que permitirá a cerca de 40 pessoas testemunhar um evento surpresa comemorativo do 5.º aniversário do festival.
E concretizou: "Já tivemos concertos em piscinas de água quente, estufas de ananases, quartos de hotel, pistas de aviões, no palácio do presidente [do Governo Regional]". Desta vez, a organização quis, reiterou, marcar um "antes e depois" para o Tremor.
Nomes internacionais como Boogarins, Mdou Moctar, Mykki Blanco ou The Mauskovic Dance Band, e figuras da música nacional como Três Tristes Tigres, Ermo, Dead Combo ou The Parkinsons são alguns dos nomes que se deslocam aos Açores, para atuações no Tremor, uma coprodução da Lovers & Lollypops, Yuzin e António Pedro Lopes.
"Acho que é o programa mais completo que apresentámos, de sempre, pelos nomes, sim, mas também pela experiência que damos às pessoas. E o estender do festival por vários dias foi uma decisão muito importante, isso e a consciência de que este não é um festival só de Ponta Delgada, é de São Miguel", contou à Lusa Joaquim Durães, da Lovers & Lollypops.
Os palcos do Tremor espalham-se por vários locais na ilha de São Miguel, nomeadamente na Galeria Fonseca Macedo, auditório Luís de Camões, Teatro Micaelense, Arco 8, Coliseu Micaelense e Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas.
De terça-feira a sexta-feira, o festival acontece em toda a ilha e, no sábado, as atuações concentram-se em Ponta Delgada.
Exposições, filmes e conversas estão também entre as atividades do certame.
Outro dos momentos de destaque do Tremor é o "Tremor Todo-o-Terreno", conjunto de duas experiências 'site-specific' que convidam o público a fazer percursos pedestres surpresa e a descobrir composições musicais originais, gravadas e tocadas ao vivo por artistas convidados.
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