Um livro:

Santiago do Chile, setembro de 2019. Num beco escuro, encurralados por dois blindados conduzidos por carabineros, dois vultos temem pela vida. Um deles é Afonso Cruz. Punta Arenas, outubro de 2019. Um jipe em contramão embate num carro a caminho do Museu de História Natural. Afonso Cruz é um dos passageiros. A partir de uma viagem atribulada ao Chile, o autor escreve sobre a eminência do fim, pessoal (também o seu) e coletivo, daí resultando esta novela-ensaio, reflexão terna e desapiedada sobre o fim das coisas: o fim do mundo, nas suas mais variadas versões; o deserto de Atacama, onde as mulheres continuam a revolver a areia em busca de partes do corpo dos maridos e dos filhos, vítimas da ditadura de Pinochet; o fim das tribos indígenas, das línguas; o planeta que se afunda; vidas trocadas por botões; o pó de onde todos viemos e a que todos regressaremos. Mas, numa nota de esperança e como uma vela na escuridão, Afonso Cruz lembra-nos, parafraseando Saint-Exupéry, que não é a cera que fica, mas o que a chama iluminou.

O SAPO24 publicou um excerto de "O que a chama iluminou", que pode ler aqui. Na Feira do Livro, esta obra pode ser encontrada no pavilhão da Penguin Random House.

créditos: Penguin Random House Grupo Editorial Portugal

Um evento na feira:

Neste dia 13 de junho, o autor João Tordo vai estar em sessão de autógrafos na praça Penguin Random House, às 15h00.

créditos: PEDRO SOARES BOTELHO/MADREMEDIA

Uma entrevista:

Em formato podcast, o escritor Valter Hugo Mãe falou sobre questões "éticas morais" interiores durante o processo criativo e também sobre fracassos, tanto na literatura como na vida. Uma conversa para ouvir aqui.

Na feira, as obras do autor podem ser encontradas no pavilhão da Porto Editora.