O regresso da artista multifacetada a Portugal está agendado para as 21:20, já depois de Ganso e Mitsky atuarem no palco principal, que encerra com os concertos de Freddie Gibbs & Madlib e Suede, cabendo aos Time For T a primeira atuação do dia, no palco secundário.
O quarteto liderado pelo português Tiago Saga vai dar uma amostra do próximo álbum “Galavanting”, com lançamento previsto para outubro, e, em entrevista à Lusa, o músico admitiu que sempre quis tocar no festival que decorre junto nas margens do rio Coura.
“Só temos 40 minutos, vamos enfiar as melhores canções que sabemos, e tocá-las da melhor maneira possível, com mais energia e o mais afinados possível. Já viemos tocar no Sobe À Vila uma vez e deu para sentir e energia do festival, é um dos públicos mais bonitos do país em termos de energia e espírito. Esperamos conseguir capturar isso e tocar um concerto incrível”, afirmou.
Já a abertura do palco principal fica a cargo dos portugueses Ganso, que também preparam novo disco para 2019, tendo lançado o ‘single’ “Não me Aborreças”, confirmados no festival depois do cancelamento dos norte-americanos Crumb, devido a problemas de saúde.
Pouco depois, Alice Phoebe Lou regressa a Portugal, após a presença no Festival para Gente Sentada, em 2018, para apresentar o novo trabalho “Paper Castles”, uma combinação entre ‘soul’, ‘jazz’ e ‘blues’.
Às 19:35, é a vez de Mitsky subir ao palco principal com o seu “Be the Cowboy”, um dos melhores álbuns de 2018 para a crítica, que explora a história de uma domesticada personagem feminina através de uma abordagem íntima e turbulenta, a ser ouvido à hora do crepúsculo na Praia Fluvial do Taboão.
Segue-se a “Aurora”, dos Sensbile Soccers. O terceiro e mais recente longa duração dos portugueses vai ‘aquecer’ os festivaleiros com temas como “Elias Katana”, “Luziamar” ou “Chavitas”, antes de um dos momentos mais esperados de todo o festival.
Cantora, poetisa, fotógrafa, escritora e compositora, Patti Smith regressa a Portugal com a sua banda para um concerto, às 21:20, que deverá contar com alguns temas emblemáticos como “Because the Night”, “Dancing Barefoot” ou “People Have the Power”, da multifacetada artista consagrada em várias áreas.
O encerramento do palco secundário fica a cargo de Kamaal Williams, o projeto do artista Henry Wu, que regressa a Portugal depois de ter atuado ainda este ano no festival ID-No Limits, um dos nomes que caracteriza a nova geração de ‘jazz’, que traz o seu “The Return”, de 2018.
Do ‘jazz’ para o ‘hip-hop’, mantendo-se as misturas, segue-se o ‘rapper oldschool’ Freddie Gibbs acompanhado pelo mítico produtor Madlib, reconhecido como um dos melhores dentro da área, que depois de impressionarem com o primeiro álbum “Piñata”, de 2014, repetiram a proeza com “Bandana”, lançado em junho, que promete animar o público.
Os Suede fecham o palco principal na 27.ª edição do festival, pelas 00:45, acompanhados pelo recente “Blue Hour”, de 2018, o primeiro álbum em cinco anos de uma das bandas britânicas mais importantes dos anos 90, com músicas como “Beautiful Ones”, “She’s In Fashion” ou “Animal Nitrate”.
No palco ‘after hours’, a ‘rapper’ londrina Flohio atua pelas 02:00, um nome emergente do género que conta apenas com dois EP, “Wild Yout EP” (2018) e “Nowhere Near” (2016), enquanto a eletrónica da ‘DJ’ canadiana Jayda G encerra o festival, às 02:50, com “Significant Changes”, trabalho lançado em março deste ano.
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