O Tanto Mar – Festival Internacional de Artes Performativas de Loulé - organizado pela Associação Folha de Medronho, vai contar com a participação de grupos de Portugal, Cabo Verde, Moçambique e Brasil. Trata-se de um evento que agrega a história, a cultura e as experiências de países de língua oficial portuguesa, e que se pretende afirmar no calendário dos festivais de artes performativas, quer a nível nacional quer internacional.
Na quarta edição do Tanto Mar, o público será convidado a refletir e a vivenciar a criação artística, através das memórias do colonialismo português em África pelo olhar de uma criança; da história de uma mulher que, de um dia para o outro, é confrontada com uma doença terminal que a faz repensar toda a sua vida; por um dos mais belos mitos da antiguidade, o da poderosa Medeia e ainda pelas vivências de dois homens num abrigo com fugitivos de guerra, futuros migrantes em busca de condições de vida dignas e que tantas vezes encontram a morte.
A associação UMCOLETIVO, de Elvas/Portalegre, apresenta a 24 de maio o “Quarto Império”, espetáculo que tem por base o livro “Caderno de Memórias Coloniais” de Isabela Figueiredo. “Os dias de Birgitt”, da Sikinada – Companhia de Teatro, da Praia (Cabo Verde) entra em cena a 25 de maio, para contar a história de uma mulher que é confrontada com uma doença terminal. Segue-se, a 26 de maio, Recados de lá Revisitação”, do grupo Lareira Artes, de Maputo (Moçambique), a sobrevivência de dois homens num abrigo com fugitivos de guerra. O festival encerra a 27, com a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz_Porto Alegre (Brasil) a apresentar “M.E.D.E.I.A”.
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