Entre os distinguidos está a obra “A Estrada e o Tempo”, de António José Chrystêllo Tavares, com o Prémio de História Joaquim Veríssimo Serrão, no valor de 2.500 euros, o de maior valor pecuniário, patrocinado pela Fundação Engenheiro António de Almeida. O livro reúne as memórias do embaixador António José Chrystêllo Tavares.
Com o valor de 2.000 euros cada, vão ser entregues os Prémios Fundação Calouste Gulbenkian, na área de História Moderna e Contemporânea, a Filipe Folque de Mendoça, pela obra “O Duque de Loulé – Crónica de um Percurso Político (1804-1875)", na área História da Europa ao historiador Sérgio Campos de Matos, pela obra “Iberismos – Nação e Transnação Portugal e Espanha (c-1807 – c.1931)", e na área da História da Presença de Portugal no Mundo, a Onésimo Teotónio de Almeida, pela obra "O Século dos Prodígios".
O Prémio Lusitânia-História de Portugal, no valor de 2.000 euros, é entregue a Duarte Nunio Chaves pelo ensaio “As Imagens de Vestir da Procissão dos Terceiros: Um legado franciscano em S. Miguel, Açores, Séculos XVII a XXI”, e, também no valor de 2.000 euros, o Prémio EMEL – História dos Caminhos, Percursos e Mobilidade, a José Luís Cardoso, pelo título “O General Conde de S. Januário (1827-1901) – Um português de exceção”.
Saul António Gomes vai receber o Prémio História Francisco da Gama Caeiro, no valor de 1.500 euros, pela obra “Leiria - Cidade e Diocese. Documentos Fundacionais (1545-1918)”, e Gonçalo Magalhães Barbosa Pereira recebe o Prémio "Pina Manique. Do Iluminismo à Revolução Liberal", no valor de 1.000 euros, pelo livro “O Palácio de Manique do Intendente – Proposta de Requalificação”.
O Prémio Augusto Botelho da Costa Veiga, no valor de 750 euros, vai ser entregue a João Gouveia Monteiro, autor da biografia “Nuno Álvares Pereira. Os Três Rostos do Condestável”, e o Prémio Pedro da Cunha Serra, no valor de 500 euros, a Joaquim Candeias Silva, pela obra “Orca (Fundão, Castelo Branco)”.
O brasileiro Able do Amaral, de 61 anos, apresenta a "Oração de Sapiência" subordinada ao tema "A fundação do Mosteiro de São Sebastião da Bahia, o primeiro do Novo Mundo".
Able do Amaral, académico correspondente da APH, entrou para a Ordem de São Bento em janeiro de 1978, e estudou em Roma, na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana. Desde maio de 2009, é membro da Academia de Letras da Bahia, fazendo também parte do Instituto Genealógico da Bahia.
Entre as suas iniciativas, à frente do Mosteiro de São Bento da Bahia, decidiu a abertura da biblioteca conventual aos investigadores, assim como o Museu São Bento e o Laboratório de Restauro de Livros Raros, e reabriu a basílica a concertos de música sacra e erudita.
A APH foi fundada em 1720, por D. João V, e restaurada em 1936, sendo atualmente presidida pela historiadora Manuela Mendonça.
Conta atualmente com 447 académicos, dos quais, 93 "de mérito", 79 "honorários", 30 são "académicos de número portugueses" e 11 académicos de número brasileiros, e ainda quatro "académicos beneméritos" e 230 "académicos correspondentes", informou a instituição.
Segundo o sítio da APH na Internet, a academia "desenvolve a sua atividade visando a permanente valorização e conhecimento do passado histórico português, com critério de isenção, mas sempre cultivando a importância da identificação de um povo com a gesta dos seus antepassados", e é um órgão consultivo do Governo em matérias da sua competência.
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