Ao fim de três dias, cabe aos Gogol Bordello o fecho desta edição, atuando depois do ‘supergrupo’ Prophets of Rage, que conta com elementos dos Rage Against The Machine, Public Enemy e Cypress Hill, enquanto os Jarojupe abrem o dia.
Formados em 1981, a banda que recebe as iniciais de cada nome dos irmãos Parente (Jaime, Rosa, Juca e Pedro), chega a Vilar de Mouros com uma formação renovada e para apresentar o mais recente longa-duração, “Crimson”, de 2018.
Seguem-se os Gang of Four que, depois de 43 anos e de terem apenas o guitarrista Andy Gill como único elemento original do grupo britânico, regressaram aos álbuns este ano com “Happy Now”, depois de uma carreira recheada de elogios e marcos, tendo influenciado bandas como Franz Ferdinand ou The Rapture.
Os portugueses Linda Martini abrem o palco principal no último dia, à boleia do seu álbum homónimo, editado o ano passado, o quinto longa-duração do grupo composto por André Henriques, Cláudia Guerreiro, Pedro Geraldes e Hélio Morais, um dos mais importantes dos últimos anos do ‘rock’ português.
Os Fischer-Z, encarregados de encerrar o palco secundário, são o projeto mais importante do poeta, cantor e compositor John Watts. Os primeiros passos dados há 43 anos continuam firmes, como comprova o próximo álbum da banda, a sair em setembro, “Swimming in Thunderstorms”, o 12.º na lista de originais.
Às 23:30, atenções viradas novamente para o palco principal, para receber a estreia dos Prophets of Rage em Portugal, o ‘supergrupo’ formado em 2016 que lançou o seu primeiro registo de originais no ano seguinte.
A banda composta por Tom Morello, B-Real, Chuck D e companhia prepara novo álbum, tendo já lançado os ‘singles’ “Heart Afire”, no ano passado, e “Made With Hate”, ainda esta semana. Os Gogol Bordello fecham o festival às 01:15.
De quinta-feira até hoje passaram por Vilar de Mouros nomes como Manic Street Preachers, The Cult, Anna Calvi, The Sisters of Mercy, The Offspring ou Skunk Anansie, em mais uma edição do festival mais antigo de Portugal.
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