Sob o mote “All in Rio”, o cartaz do festival inclui dezenas de concertos, apresentações e performances espalhadas por 17 espaços de entretenimento, dos quais cinco são palcos.
A lotação para hoje, dia dedicado ao rock, está esgotada.
Os concertos principais acontecem no Palco Mundo, que começa hoje com os Xutos & Pontapés, acompanhados pela Orquestra Filarmónica Portuguesa, e encerra com os Scorpions, recebendo também os Evanescence e os Extreme.
Antes da atuação do cabeça de cartaz, o Palco Mundo acolhe um espetáculo de ‘videomapping’.
Nos outros palcos dedicados à música hoje atuam Europe, Hybrid Theory, Pluto, Living Colour, Peste & Sida, Blind Zero, Rival Sons e The Legendary Tigerman, entre outros.
Nesta edição, que celebra os 20 anos do Rock in Rio em Portugal, não faltam a roda gigante, o ‘slide’ e a Rock Street, mas há também novidades como a Cupido House, onde haverá um Elvis Presley e uma Amy Winehouse disponíveis para celebrar casamentos, simbólicos.
A Cupido House é uma das atrações da Rota 85, criada para “contar de forma muito lúdica” a história de 20 anos de Rock in Rio Lisboa e 40 anos do Rock in Rio Brasil, que se celebram em janeiro de 2025, mas estão a ser comemorados este ano.
A pala do Parque Tejo, criada para acolher o Papa durante a Jornada Mundial da Juventude em agosto do ano passado, irá acolher outro novo espaço do festival, o “All Experience”.
“Todos os sub30 [da equipa do Rock in Rio Lisboa] criaram uma exposição focada nos temas para um mundo melhor”, explicou Roberta Medina. O resultado será visível nos dias do festival.
Com a mudança do Parque da Bela Vista para o Parque Tejo, o recinto do festival ganhou “mais 30 mil metros quadrados de área de público”, o que segundo a organização permitiu “mais casas de banho e mais áreas de alimentação e bebidas”.
Quem não quiser comprar água terá “mais de cem bebedouros” no recinto, “para conforto do público e para evitar as garrafas de plástico”.
Embora o recinto tenha mais espaço, a lotação do festival mantém-se no máximo de 80 mil pessoas por dia, numa edição em que “o maior desafio com o público são os acessos”.
Para chegar ao novo recinto do festival, a organização aconselha o uso de transportes públicos.
Hoje, no domingo, e nos dias 22 e 23 de junho irá circular um ‘shuttle’ entre a Estação do Oriente e a ‘cidade do rock’.
De acordo com a diretora do Rock in Rio Lisboa, Roberta Medina, haverá uma via exclusiva para circulação do ‘shuttle’ entre a Estação do Oriente e a entrada do recinto, onde será montada a estação Rock in Rio.
Os bilhetes para o ‘shuttle’ têm o custo de um euro, se comprados com antecedência através da ‘app’ do festival, e dão direito a um copo reutilizável.
“Quem marcar [as viagens de ‘shuttle’] só no dia paga dois euros e não ganha o copo”, alertou Roberta Medina.
Os bilhetes podem ser comprados no local, mas para evitar filas a organização recomenda o uso da ‘app’.
Além disso, quem optar por se deslocar de comboio pode sair na estação de Sacavém e fazer o resto do percurso até ao recinto a pé, que “são cinco minutos”.
Domingo no Rock in Rio Lisboa será um dia dedicado às famílias, com as atuações de Fernando Daniel, Jão, Calum Scott e Ed Sheeran no Palco Mundo.
Nos outros palcos atuarão, entre outros, Jake Bugg, Carolina de Deus, Lukas Graham, Diego Miranda, Neyna, Iñigo Quintero, Lauren Spencer Smith e Capitão Fausto.
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