“A próxima edição do Rock in Rio Lisboa está confirmada nesta casa linda que é o Parque Tejo”, afirmou hoje a diretora do festival, Roberta Medina, numa conferência de imprensa ao início da tarde de hoje, no recinto do Rock in Rio Lisboa, convocada para assinalar o último dia da 10.ª edição.
O Rock in Rio Lisboa acontece de dois em dois anos, por isso a 11.ª edição irá acontecer em 2026.
Desde que se estreou em Portugal, em 2004, a ‘cidade do rock’, o recinto do festival, foi sempre erguido no Parque da Bela Vista, tendo este ano acontecido, pela primeira vez, no Parque Tejo.
Aquele espaço, que começou a ser recuperado para acolher, em agosto do ano passado a Jornada Mundial da Juventude, voltará a estar acessível ao público em geral, “parcialmente”, a partir de 15 de julho.
De acordo com Roberta Medina, a partir desse dia “a população pode voltar a passear no Parque Tejo”.
Com o Parque Tejo sem grandes alterações desde agosto do ano passado, o espaço estará novamente acessível com algumas infraestruturas deixadas no local pelo festival.
“Vamos deixar uma unidade de casas de banho permanentes, vamos entrar em detalhes com a Câmara Municipal de Lisboa e as Juntas de Freguesia para ver se deixamos algumas mesas para picnics”, referiu Roberta Medina.
A mudança do Rock in Rio Lisboa do Parque da Bela Vista para o Parque Tejo originou várias críticas por parte do público, nomeadamente em relação aos acessos ao recinto, falta de sombras e longas filas para aceder a espaços de restauração e casas de banho.
Como o festival aconteceu em dois fins de semana — nos dias 15 e 16 de junho e hoje e sábado — a organização anunciou durante a semana que esteve “a preparar operações para melhorar os principais temas apontados pelo público”.
Para que o público seja “avisado sobre informações como filas, espaços de alimentação com menos fila, WC disponíveis com menos afluência, avisos de concertos quase a começar, entre outros”, foi criado um canal de WhatsApp Oficial do Rock in Rio Lisboa, que “qualquer pessoa pode seguir”, de forma a “receber informação em tempo real antes e durante o festival”.
Além disso, reforçou o apelo para que o público recorra aos transportes públicos para chegar ao recinto, recordando que, além de um ‘shuttle’ que circula entre a Estação do Oriente e a ‘cidade do rock’, há a estação de comboios de Sacavém, situada a sete minutos a pé do recinto e que “operou em tranquilidade no primeiro fim de semana”.
As portas da ‘cidade do rock’ abriram às 13:00, pela última vez este ano. E a essa hora já largas centenas de pessoas estavam à espera para entrar.
Hoje, a lotação está esgotada, sendo esperados 80 mil espectadores, à semelhança do que aconteceu nos dias 15 e 16 de junho.
Segundo Roberta Medina, ter três dias esgotados é “algo que nunca tinha acontecido no Rock in Rio Lisboa”.
No sábado, de acordo com a organização, estiveram na ‘cidade do rock’ 60 mil espectadores.
Aos 300 mil espectadores presentes nos quatro dias da 10.ª edição, é preciso juntar os cerca de 14.500 credenciados, entre ‘staff’ e jornalistas.
O 10.º Rock in Rio encerra hoje com Aitana, Ne-Yo, Camila Cabello e Doja Cat, no Palco Mundo, o principal do festival.
Nos outros palcos atuarão, entre outros, Pedro Sampaio, Luísa Sonza, Anselmo Ralph, ProfJam, MC Cabelinho, Veigh e April Ivy.
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