Longe vão os tempos do apogeu para ambas as bandas, mas a legião de fãs portugueses conquistada pelos Skunk Anansie e The Offspring é fiel, encorajada pelas performances ao vivo a que as bandas têm habituado sempre que pisam palcos portugueses, com novo encontro marcado para o final da noite.
Os concertos começam pelas 19:30, com o ‘darkwave’ gótico dos holandeses Clan of Xymox a subir ao palco secundário para uma incursão pelos 16 álbuns de estúdio, a começar pelo homónimo, de 1985, e a terminar no mais recente “Days of Black”, de 2017, passando por temas como “A Day”, “Louise”, “No Words” ou “Something Wrong”.
Uma hora depois, seguem-se os britânicos The House of Love, no mesmo palco, também eles da segunda metade dos anos 1980, haviam lançado cinco álbuns entre 1988 e 1993, ano em que compositor, vocalista e guitarrista Guy Chadwick e o cofundador e guitarrista principal Terry Bickers se desentenderam e o grupo acabou por se separar.
Os Nitzer Ebb abrem o palco principal no segundo dia de certame, pelas 21:40. A encerrar o palco secundário, surgem os ingleses Sister of Mercy, considerados pela crítica um grupo de culto do ‘rock’ gótico, apesar de não lançarem qualquer trabalho desde 1993 e de contarem apenas com um membro do alinhamento inicial – o vocalista Andrew Eldritch.
Às 00:00, a vocalista Skin e companhia sobem ao palco principal para novo concerto em Portugal, um espetáculo que, além de assinalar os 25 anos de existência, marca também o regresso dos Skunk Anansie a Vilar de Mouros, depois da presença em 2000, que a organização destacou como um dos momentos “que ficaram na história do festival”.
Aos temas clássicos como “Hedonism”, “Because of You”, “Charlie Big Potato” ou “You’ll Follow Me Down”, junta-se o novo ‘single’ da banda, “What You Do For Love”, lançado há pouco mais de um mês, e que perspetiva o primeiro trabalho da banda desde “Anarchytecture”, de 2016.
Uma hora e 45 minutos depois, cabe aos The Offspring encerrarem o segundo dia do festival, na primeira aparição em Portugal desde 2012, quando atuaram para promover “Days Go By” desse mesmo ano.
A fazer fé no que têm sido os últimos alinhamentos do coletivo norte-americano, vão oferecer ao público uma viagem pelos temas mais marcantes de uma carreira começada em 1984, mas que atingiu o pico ‘mainstream’ com “Smash”, de 1994, e desde aí marcou uma geração de ‘punk-rock’, ao som de músicas como “Self Esteem”, “Why Don’t You Get a Job” ou “Original Prankster”.
O festival Vilar de Mouros encerra no sábado com concertos de Prophets of Rage, Gogol Bordello, Gang of Four, Fischer-Z e ainda os portugueses Linda Martini e Jarojupe.
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