“Esta edição estava a ser analisada em formatos diferentes e adaptados às contingências atuais, contando com várias confirmações de talentos nacionais e internacionais. No entanto, devido ao panorama internacional, tornou-se impossível estarem presentes. Por isso, acabou por ser uma decisão tomada com grande tristeza, mas de forma consciente e a pensar na segurança e bem-estar de todos os fãs da cultura pop”, adiantou a organização em comunicado.
No mesmo texto, a organização da Comic Con refere que vai lançar uma loja que pretende que seja “a maior loja oficial da cultura pop em Portugal” e vai fazer um estudo de mercado para traçar “o perfil do ‘geek’ português”, para além dos Galardões da BD, que “visam premiar a melhor banda desenhada que se faz e edita em Portugal”.
A Comic Con Portugal lembra que a primeira iniciativa que organizou desde o desconfinamento - as sessões de cinema em modelo ‘drive-in’ no Jardim Municipal de Oeiras, no distrito de Lisboa, – esgotou em menos de 24 horas e reuniu 1.400 pessoas.
A Comic Con Portugal realizou-se pela primeira vez em 2013, na Exponor, em Matosinhos, distrito do Porto, onde decorreram as primeiras quatro edições. Em 2018, a convenção dedicada ao entretenimento e à cultura pop decorreu pela primeira vez no Passeio Marítimo de Algés.
A organização da Comic Con Portugal assinou um protocolo com a Câmara Municipal de Oeiras por três edições (2018, 2019 e 2020) e que previa o envolvimento, por parte do município, de um apoio financeiro e logístico de 330 mil euros por edição.
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