Numa altura em que os cinemas batalham pela sobrevivência e em que até mesmo os super-heróis da Marvel parecem estar a penar ("Eternals") um bocadinho para levar de novo as pessoas à sala escura e equilibrar receitas, eis que "Spider-Man: No Way Home" chega e vira o mundo do avesso.
As notícias mais recentes dão conta que o filme da Sony (com a ajudinha e bênção da Marvel) já arrecadou mais de 700 milhões de dólares em menos de uma semana. O que é isto quer dizer? Que está muita gente a querer ir ao cinema ver Peter Parker. Nos Estados Unidos, é um autêntico fenómeno pois tornou-se no segundo filme (de sempre) a lucrar mais dinheiro em apenas cinco dias e o que mais receita gerou num mês de dezembro (de sempre). Em plena pandemia.
Mas não é só isto que surpreende. A opinião e a reação de quem teve a oportunidade de ver "Spider-Man: No Way Home" também — pelo entusiasmo e pelo facto de considerarem o filme protagonizado por Tom Holland um dos melhores do ano. Mais, há quem o equipare à conclusão de Endgame, um dos mais bem quotados da Marvel. E isto nota-se não só no velhinho “boca a boca” como também nos comentários no Rotten Tomatoes ou IMDb (cuja pontuação à hora de escrita desta newsletter se instala num elevado 9.0).
Ora, tendo em cima da mesa todos estes factos e números — mais o hype e recomendações da Internet e amigos — o João Dinis, a Mariana Santos e o Miguel Magalhães reuniram para tentar perceber o que motivou esta autêntica corrida (sprint?) ao cinema para ver o último filme daquele que é provavelmente o super-herói mais popular de sempre.
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