“Cada compositor poderá concorrer com uma obra composta numa das seguintes formações: clássica ou sinfónica; coral-sinfónica; camerística (mínimo de 15 elementos)”, explica o TNSC em comunicado.
As candidaturas estão abertas até 30 de junho a compositores portugueses ou residentes em Portugal, adianta o TNSC que acrescenta ser esta uma “possibilidade de escrever em tempo de confinamento causado pela pandemia”.
A obra premiada será executada em estreia absoluta, no Teatro de São Carlos, em Lisboa, e editada pela AvA Musical Editions.
No mesmo comunicado, o TNSC anunciou ainda a estreia, “em breve”, de uma iniciativa do seu Projeto Educativo, intitulada “ABC… Compositores!”.
Esta é “uma série ‘online’ que será estreada em breve, com o objetivo de dar a conhecer parte da vida e obra de alguns compositores, mas também para incentivar a criação e a criatividade dos jovens compositores”.
A série “ABC… Compositores!” inclui os portugueses Alfredo Keil (1850 – 1907), autor do Hino Nacional, “A Portuguesa”, e da ópera “D. Branca”, entre outras criações, Luís de Freitas Branco (1890 – 1955), autor da sinfonia dramática “Manfred” e da peça “Canto do Mar”, e o contemporâneo Nuno Côrte-Real, que recentemente editou em CD o seu projeto “Time Stands Still”, no qual cruza as suas composições com as canções do compositor inglês John Dowland (1563-1626).
A série inclui ainda o austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), os alemães Ludwig van Beethoven (1770-1827) e Felix Mendelssohn (1809-1847), os italianos Antonio Vivaldi (1678-1741), Giuseppe Verdi (1813-1901) e Giacomo Puccini (1858-1924) e o compositor Gustav Mahler (1858-1924), nascido na Boémia, ainda sob administração imperial austro-húngara.
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