É uma realidade dura, mas que temos de aprender a aceitar: "Succession", série que nos mostra a luta pelo controlo de uma das maiores empresas de media e entretenimento do mundo (fictício), chegou ao fim após quatro temporadas.
Por aqui, a equipa do Acho Que Vais Gostar Disto parece já ter começado o luto. Afinal, há poucas coisas na televisão como esta sátira dramática sobre os Roy. Mas será que o season finale é assim tão poderoso quanto a crítica internacional diz ser?
Foi o que tentámos descobrir num episódio especial do nosso podcast (há spoilers), que já está disponível no Spotify, na Apple Podcasts e em todas as outras plataformas habituais.
O britânico Jesse Armstrong, o criador de "Succession", surpreendeu o mundo do entretenimento (real) ao anunciar, no início deste ano, que a quarta temporada de "Succession" seria a última. E dizer que a notícia provocou apenas espanto seria mero eufemismo; para nós, e acreditamos que para muito boa gente, foi mesmo uma bomba que deixou o povo que gosta de ver coisas boas na televisão num autêntico estado de choque. Porque não é todos os dias que vemos o principal responsável por uma das séries mais aclamadas dos últimos anos, em pleno pico e auge da sua criação, avisar que esta ia chegar ao fim. A norma é esticar a corda, não sair quando se está "em altas".
Numa entrevista à The New Yorker, Armstrong justificou a decisão recordando que há "uma promessa" no próprio título. Há uma sucessão em curso, que não pode ser arrastada para sempre. Aliás, poder até podia. Mas não era essa a sua intenção. O próprio admite que "podíamos continuar por muito tempo" e transformar a série "em algo bastante diferente", mais divertida, livre, onde haveria "semanas boas" e "semanas más". Contudo, também podiam fazer algo "mais musculado e completo" e sair de cena de forma mais "robusta, forte".
Ora, quem já viu o Episódio 10 ("With Open Eyes") desta quarta e última temporada sabe que a "promessa" foi cumprida na íntegra e que o final acabou com músculos do tamanho dos de Arnold Schwarzenegger durante o Mr. Olympia na década de 70. Basta passar os olhos pelo que se tem escrito lá fora. Os críticos internacionais parecem mais do que satisfeitos com a forma como tudo terminou, pois além de haver quem faça comparações a William Shakespeare, as descrições oscilam entre o "perfeito" e "brilhante" a "sublime" e "brutal".
Mas não se preocupem. As linhas e texto que se seguem não vão spoilar nada. Spoilers damos muitos e opiniões temos de sobra, embora esteja tudo no nosso podcast. É lá que discutimos vários temas, nomeadamente o que aconteceu ao longo da temporada e o que achámos do final, quais são os vencedores e vencidos (quem conseguiu o que queria e quem ficou aquém) e até em que lugar é que colocávamos "Succession" na lista das melhores séries de sempre.
Não obstante, queremos saber a vossa opinião. O que acharam do final da série? Está de acordo com as vossas expectativas? Esperavam mais do desfecho que Jesse Armstrong e os seus guionistas (quem tiver curiosidade em saber o que é estar nos pés de uma argumentista da série, só tem de ir ler este artigo de opinião na primeira pessoa) deram aos manos Shiv, Kendall e Roman? Seja através das nossas redes sociais, dos comentários na nossa página ou nesta poll, digam-nos de "vossa justiça".
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