A Diretoria de Criminalística Investigações (DCI) do Quénia, que anunciou este cenário no sábado, refere que as sepulturas estavam na floresta Shakahola de Malindi, que pertence ao condado costeiro de Kilifi.
Entre os mortos foram identificadas algumas crianças, que estariam enterradas ao lado do que parecem ser os seus pais ou parentes, refere a agência EFE.
O DCI acredita que os mortos eram membros de uma seita religiosa conhecida como Igreja Internacional das Boas Notícias, liderada pelo pastor Paul Mackenzie Nthenge, atualmente preso.
As autoridades quenianas acusam Nthenge de encorajar os seus seguidores, que podem ser centenas de pessoas de todo o país, a jejuar até morrer de fome para ascender ao céu.
Desde que as investigações do DCI começaram, na quinta-feira, as autoridades descobriram 65 possíveis túmulos, o que perspetiva que o número de mortos continue a aumentar à medida que as escavações avançam.
A polícia queniana invadiu o local onde os seguidores de Nthenge celebravam o jejum, no dia 14 de abril, e resgatou 15 pessoas. Quatro delas morreram a caminho de um hospital de Malindi.
Em março, o polémico pastor foi preso após ser acusado de estar por trás da morte de duas crianças em circunstâncias semelhantes, mas foi libertado sob fiança.
Outros 11 membros da seita ou seus filhos encontram-se internados em estado grave, três dos quais em estado crítico, depois de serem encontrados a definhar num bosque no início das investigações sobre as valas comuns, segundo a Europa Press.
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