Os dados disponíveis na página da internet da ACT referem-se a acidentes de trabalho com vítimas mortais objeto de inquérito no âmbito da ação inspetiva levada a cabo pela autoridade.
Do total de acidentes com vítimas mortais registados no ano passado, 49 ocorreram no setor da construção, 18 no das indústrias transformadoras e 16 na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca.
A maioria dos acidentes (101) sucedeu nas instalações das empresas.
Segundos a ACT, a generalidade (32) dos acidentes com vítimas mortais ocorreu em estaleiros, pedreiras, minas a céu aberto e construção.
Das 124 vítimas mortais registadas, 90 eram cidadãos nacionais, a maioria (101) homens nas faixas etárias dos 55 aos 64 anos (39) e dos 45 aos 54 (32).
Segundo os dados da ACT, Lisboa foi o distrito onde ocorreram mais acidentes com vítimas mortais (25), seguido do Porto (18), Beja (12) e Aveiro e Leiria (10).
Em 2023 e até 01 de fevereiro, foram já registados três acidentes com vítimas mortais nas instalações das empresas nos distritos de Aveiro, Beja e Braga.
Quanto a acidentes de trabalho com vítimas que ficaram em estado grave, em 2022, a ACT contabilizou 427, menos 186 do que em 2021 (613).
A maioria das vítimas (353) foram homens, na faixa etária entre os 45 e os 54 anos, sendo a generalidade dos ferimentos (202) causados por fraturas e em acidentes em edifícios, construções e superfícies acima do solo.
Lisboa, com 126, foi o distrito onde se registaram mais acidentes com vítimas graves, seguido do Porto (96) e Braga (49).
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