Henry “Enrique” Tarrio “representa um perigo para o público que não pode ser mitigado pela detenção domiciliária e pela proibição de utilizar os meios de comunicação social”, disse o juiz distrital norte-americano Timothy Kelly, numa ordem datada de sexta-feira.
Tarrio, residente do Sul da Florida, tem estado detido desde 08 de março, um dia após a sua acusação. Segundo a acusação, com outros líderes dos “Proud Boys” utilizou canais codificados, meios de comunicação social e outras comunicações eletrónicas para planear e realizar uma conspiração para invadir o Capitólio em 06 de janeiro de 2021, e interferir com a certificação pelo Congresso da votação do Colégio Eleitoral.
O detido pedira a Timothy Kelly que ordenasse a sua libertação sob caução, mas o pedido foi recusado, com o juiz a considerar que as provas contra Tarrio são “muito fortes”.
Tarrio não estava em Washington quando a insurreição teve lugar, pois tinha sido detido dois dias antes e obrigado a ficar fora da capital do país, acusado de vandalizar uma bandeira da Black Lives Matter numa histórica igreja negra durante um protesto em dezembro de 2020.
Cinco outros homens ligados aos “Proud Boys” foram acusados conjuntamente com Tarrio, em março.
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