À entrada para um almoço alusivo ao Dia da Mulher, uma iniciativa no âmbito da campanha da AD, Cavaco Silva salientou que não participava em campanhas eleitorais há 21 anos, mas decidiu abrir uma exceção.
“Em consciência eu não podia ficar calado, considero que é meu dever cívico dizer aos portugueses que só uma votação forte na Aliança Democrática garante a estabilidade política, a resolução dos problemas sociais e económicos do país e a mudança que Portugal precisa", afirmou Aníbal Cavaco Silva em declarações aos jornalistas antes do almoço da AD.
"Durante a campanha eleitoral, o líder da Aliança Democrática, Dr. Luís Montenegro, demonstrou que está bem preparado para ser primeiro-ministro, para dirigir o Governo, para coordenar e orientar os ministros como manda a Constituição", frisou, acrescentado de seguida que Montenegro "concentrou as suas intervenções nas políticas que um Governo da Aliança Democrática se propõe executar e demonstrou serenidade e seriedade nos seus discursos".
"É por tudo isto que, em consciência, decidi abrir uma exceção para dizer de forma muito clara que no próximo domingo o voto na AD dirigida pelo doutor Luís Montenegro é a melhor solução para todos os portugueses", disse, falando à comunicação social, num microfone colocado propositadamente no exterior da sala da Estufa Fria.
Numa breve declaração, em que esteve ladeado por Maria Cavaco Silva, pelo presidente do PSD, Luís Montenegro, também com a mulher, e pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, realçou também que “o apoio das mulheres foi decisivo” para as suas vitórias políticas.
“Mas eu estou aqui hoje porque sei muito bem que Portugal se encontra numa situação particularmente difícil em resultado dos erros de oito anos do Governo socialista: salários baixos, pensões de reforma que não garantem uma vida com dignidade, impostos elevadíssimos e jovens em fuga do seu país do nosso Portugal para no estrangeiro conseguirem uma vida melhor”, criticou.
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