Desde as 15:00, estão a juntar-se no largo em frente à escadaria da Assembleia da República professores de várias idades e de diferentes escolas do país.
Muitos trazem bandeiras das dez estruturas sindicais que durante mais de um ano reivindicaram junto do Governo a recuperação de nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado.
No entanto, em março o Governo terminou as negociações, aprovando o diploma que prevê a recuperação de apenas dois anos, nove meses e 18 dias, que os professores se recusam a aceitar e que os levou a manifestar hoje em Lisboa.
Em frente ao parlamento, os professores vão assistir em direto, através de um ecrã gigante que foi instalado no local, ao debate das quatro apreciações parlamentares e da iniciativa legislativa de cidadãos, ameaçando já avançar com greves caso não vejam reconhecidas as suas reivindicações.
Em declarações à Lusa, Teresa Fonseca, de uma escola de Sintra, disse que ia lutar até ao fim, uma ideia que é repetida pelos professores hoje concentrados em Lisboa.
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