A líder do CDS-PP anunciou hoje que os centristas só votarão a favor, em votação final, do diploma dos professores se forem aceites as condições do partido, como sustentabilidade financeira e crescimento económico.
A líder do BE disse hoje que "não tem nenhum sentido" que o Governo "crie instabilidade" por uma medida sem reflexo no Orçamento do Estado de 2019 e defendeu que a política não pode ser "um jogo".
O secretário-geral do PCP garantiu hoje estar disponível para continuar uma política de “reposição de direitos”, mas não para “andar para trás”, referindo-se à posição do primeiro-ministro sobre a contabilização do tempo de serviço dos professores.
O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, sustentou que “não há condições para fazer de conta” que o congelamento das carreiras dos militares não existiu e que a reposição "não é absoluta", mas é a possível.
O Ministério das Finanças adiantou hoje que o impacto orçamental da recuperação integral do tempo de serviço congelado nas carreiras especiais da administração pública poderá ser de 581 milhões de euros em 2020.
O primeiro-ministro afirmou hoje que comunicou ao Presidente da República que o Governo demite-se caso a contabilização total do tempo de serviço dos professores seja aprovada em votação final global. António Costa disse-o numa declaração ao país hora e meia depois de ter estado reunido com Presiden
A Associação dos Profissionais da GNR (APG/GNR) exigiu hoje a reposição integral do tempo em que as carreiras dos militares da GNR estiveram congeladas, uma vez que o Governo prometeu para estes profissionais uma solução idêntica à dos professores.
A CGTP, UGT, FESAP, sindicato dos Magistrados e associações da polícia e dos militares já reivindicaram tratamento igual ao dos professores no que respeita à contagem do tempo de serviço. Enfermeiros acusam o PSD e o CDS de preferir professores em detrimento de outros profissionais.
A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) disse ter o compromisso do Governo de que será aplicado aos funcionários da Polícia Judiciária as mesmas regras aprovadas para os professores quanto à recuperação do tempo de serviço.
O parlamento chumbou hoje, com voto contra do PS e a abstenção do PSD, que o tempo de serviço congelado aos professores possa vir a ser contado para efeitos de aposentação.
O parlamento aprovou hoje uma alteração ao decreto do Governo, estipulando agora claramente que o tempo de serviço a recuperar são os nove anos, quatro meses e dois dias reivindicados pelos docentes.
Consenso, a palavra-chave para resolver o problema da contagem do tempo de serviço dos professores, foi a ausência mais notada hoje no parlamento, que discutiu cinco projetos de apreciação do diploma do Governo com o qual quase ninguém concorda.
O líder da Fenprof avisou hoje que os deputados da Assembleia da República têm um mês para resolver a situação da recuperação do tempo de serviço congelado aos professores, caso contrário estes avançam para uma greve às avaliações.
O Governo considera que a eventual aprovação pelo parlamento de propostas para a contabilização integral do tempo de serviço antes congelado aos professores colocará em causa a sustentabilidade das contas públicas nacionais.
Centenas de professores estão concentrados em frente ao parlamento, onde hoje serão discutidos diplomas do Bloco de Esquerda, PCP, PSD, CDS e uma iniciativa legislativa de cidadãos sobre a recuperação integral do tempo de serviço congelado dos docentes.
O CDS-PP entregou hoje no parlamento uma proposta que prevê a recuperação integral do tempo de serviço congelado aos professores, a partir de 2020, após novas negociações e ponderada a situação financeira do país.
O Governo dos Açores vai contabilizar integralmente o tempo de serviço congelado dos enfermeiros (de 2004 a 2017), atribuindo um ponto e meio por ano para efeitos de progressão na carreira, adiantou hoje o secretário regional da Saúde.
Os professores esperam que a publicação em Diário da República do diploma para recuperação do tempo de serviço seja “tão rápida” quanto foi a promulgação, e garantem que vão dar luta ao decreto, possivelmente até à véspera das eleições.
A Assembleia Legislativa da Madeira aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, a proposta de decreto legislativo regional que consagra a recuperação integral do tempo de serviço congelado dos professores, ou seja, nove anos, quatro meses e dois dias.
O Bloco de Esquerda reafirmou esta quinta-feira que pretende pedir a apreciação parlamentar do decreto sobre contagem do tempo de serviço dos professores e os sindicatos manifestaram-se esperançados na união do parlamento para obrigar à sua contagem integral.