Trata-se do Centro Tecnológico Agroalimentar do Alentejo (CETAA), que visa também desenvolver valências tecnológicas e de gestão de apoio a pequenas e médias empresas do setor, promover formação técnica e tecnológica e prestar serviços especializados, explicou hoje um dos membros fundadores do projeto, a Câmara de Serpa, no distrito de Beja.
Num comunicado enviado à agência Lusa, o município refere que já candidatou o projeto de criação do centro, orçado em 1.998.563 euros, a cofinanciamento comunitário, através de fundos do programa operacional regional Alentejo 2020.
"Sempre com a ideia da inovação no agroalimentar no horizonte", o centro, que deverá ficar instalado na Zona Industrial de Serpa, irá servir como "uma incubadora" na área da investigação e ser "uma mais-valia decisiva" para o reforço da competitividade global das empresas do setor, a criação de emprego e riqueza e o desenvolvimento sustentável da região, frisa o município.
Além da Câmara de Serpa, são também membros fundadores do centro o Instituto Politécnico de Beja, a Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral, a Associação de Defesa do Património de Mértola, o Biodamasco - Agrupamento de Produtores Biológicos, duas queijarias, uma sociedade agrícola e uma empresa.
O projeto envolve também outras "mais de 100 entidades", entre empresas, autarquias e instituições, refere o município, que destaca o apoio da Universidade e do Núcleo Empresarial da Região de Évora, do Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo, sedeado em Beja, e de vários municípios e empresas do setor agroalimentar de Portugal e Espanha.
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