Seul advertiu esta semana que Pyongyang preparava-se para testar um míssil balístico intercontinental (ICBM) ou para efetuar um teste nuclear antes das eleições americanas da próxima semana.

O míssil foi lançado depois dos Estados Unidos e a Coreia do Sul acusaram Pyongyang de enviar 10.000 soldados para a Rússia, no contexto do conflito na Ucrânia, e exigiram que a Coreia do Norte repatrie as suas tropas.

O Estado-Maior Conjunto (EMC) sul-coreano informou que detetou "um lançamento de míssil balístico da área de Pyongyang para o Mar do Leste (Mar do Japão)".

Os militares sul-coreanos consideram possível que Pyongyang tenha "testado um novo míssil balístico de longo alcance de propulsão sólida" e estimam que o projétil voou quase 1.000 quilómetros com uma trajetória ascendente.

O desenvolvimento de mísseis avançados de combustível sólido, que são mais rápidos de lançar e mais difíceis de detetar e destruir, é um objetivo almejado há muito tempo pelo líder norte-coreano Kim Jong Un, revela a AFP.

Kim compareceu ao lançamento, o que foi descrito como "crucial" pela agência oficial de notícias KCNA.

"O lançamento de teste é uma ação militar apropriada que cumpre plenamente o objetivo de informar aos rivais (...) do que será nossa resposta", declarou Kim.

*Por Claire Lee y Cat Barton, da AFP.