Segundo o plano do governo, que se encontra ainda em fase inicial, as universidades deveriam entrar em isolamento de 8 de dezembro até 22 de dezembro, data em que todos os estudantes seriam autorizados a regressar às suas cidades de origem para celebrar o Natal. Durante o período de confinamento, os estudantes seriam aconselhados a permanecerem no campus e o ensino seria realizado online.
As taxas de infeção em algumas cidades universitárias são significativamente mais elevadas entre os estudantes do que entre a população em geral. Desta forma, segundo o plano, os estudantes que testem positivo para a covid-19, os que apresentem sintomas e aqueles com quem tiveram contacto, teriam de permanecer no seu alojamento durante o período de quarentena.
A medida em planeamento, avançada em notícia pelo The Guardian, pretende impedir a propagação do vírus, limitando a interação entre o corpo estudantil e a comunidade em geral nas semanas anteriores à viagem, para casa, de mais de um milhão de estudantes.
A ministra das Universidades de Inglaterra, Michelle Donelan, vai manter conversações com os representantes das Universidades do Reino Unido e outros líderes do ensino superior por forma a convencê-los a apoiar o plano.
Além de estarem descontentes em relação ao impacto que a medida teria nos seus horários de trabalho, alguns líderes universitários questionam também o impacto da medida, que faria com que tantos estudantes viajassem na rede de transportes no mesmo dia.
Em declarações ao Guardian, os vice-chanceleres afirmaram não ter poder para confinar os estudantes e revelaram o receio de que o período de confinamento de duas semanas levasse a um aumento dos casos covid-19, no caso de os estudantes terem pouco mais a fazer do que socializar.
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