Em 24 de janeiro, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou em Davos (Suíça) que a tecnológica norte-americana Google vai instalar a partir de junho, em Oeiras, um centro de serviços para a Europa, Médio Oriente e África, criando 500 empregos qualificados.
Questionado hoje pelos jornalistas sobre que contrapartidas foram dadas à Google para vir para Portugal, o ministro da Economia disse que no caso da tecnológica "a questão-chave não foi as contrapartidas".
"A Google não negociou contrapartidas e não foi essa a questão chave, a questão chave foi trabalhar com esta empresa para lhe demonstrar que o melhor sítio onde esta empresa podia expandir as suas atividades era Portugal", prosseguiu Manuel Caldeira Cabral, à margem da assinatura de um protocolo de 250 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) com a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), que decorreu no Ministério da Economia, em Lisboa.
Isto "porque Portugal tem talento, Portugal tem bons engenheiros, tem bons programadores, tem muita qualidade da formação ao nível de ‘software’ e, nesse sentido, tem muitas possibilidades de dar à Google aquilo que hoje é escasso em todo o mundo", concluiu.
Fonte oficial do executivo português disse que Portugal conseguiu este investimento da Google "no quadro de uma competição internacional muito forte".
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