No despacho publicado em DR, esclarece-se que o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, face à cessação voluntária de funções pelo representante das autarquias locais no Revita [Fernando Lopes, antigo presidente da Câmara de Castanheira de Pera], procede à sua substituição por um novo representante.
"Face à cessação voluntária de funções formalizada pelo representante das mencionadas autarquias locais, procede-se agora à sua substituição por um novo representante, que foi designado pelos atuais presidentes de câmara dos municípios em questão", lê-se no documento.
O Fundo Revita foi criado pelo Governo com a finalidade apoiar as populações e revitalizar as áreas afetadas pelos incêndios ocorridos em junho de 2017, nos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, e que provocaram 66 mortos e mais de 250 feridos, bem como avultados prejuízos materiais.
O decreto-lei, de 07 de julho, determina que a gestão do Revita fique a cargo de um conselho de gestão constituído por um representante do Instituto da Segurança Social (Rui Manuel Baptista Fiolhais), um representante das câmaras municipais de Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande e um representante das instituições particulares de solidariedade social e associações humanitárias de bombeiros, a nível distrital (Joaquim António dos Santos Guardado).
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