“O grupo de acompanhamento que envolve a Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Força Aérea está a definir a necessidade de gradualmente, num horizonte até 2023, reforçar a componente dos meios próprios do Estado para aquisição”, disse Eduardo Cabrita aos deputados da Comissão de Agricultura e Mar, numa audição pedida pelo PCP.
O ministro adiantou que esses meios próprios “não existirão ainda no verão de 2019”.
Para este ano, em que a gestão e o comando dos meios aéreos de combate a incêndios é feita pela Força Aérea, o dispositivo vai contar com 61 aparelhos, mais cinco do que em 2018.
Vinte e dois meios aéreos estão contratados desde 2018 por dois anos e 35 estão a ser agora objeto de concurso público.
Atualmente fazem parte da frota do Estado três helicópteros ligeiros, cujo concurso público para gestão e manutenção foi publicado na semana passada em Diário da República, e seis helicópteros Kamov, que estão todos inoperacionais.
Aos deputados, o ministro disse ainda que, neste momento, estão ao serviço da Proteção Civil 14 meios aéreos.
“Temos neste momento mais meios aéreos que alguma vez tivemos em janeiro. Temos 14 meios aéreos a operar, que são bem suficientes para janeiro. Teremos já em março, mais de duas dezenas de meios aéreos”, sustentou Eduardo Cabrita.
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