"A atuação da agência é essencial e insubstituível para milhões de refugiados palestinianos na região, especialmente no atual contexto de Gaza", escreveram os governos desses países.
O projeto de lei votado nesta segunda pelo Parlamento israelita "estabelece um precedente muito grave para o trabalho das Nações Unidas", denunciaram.
Espanha, Eslovénia, Irlanda e Noruega "continuarão trabalhando com os países doadores [...] para garantir a viabilidade da atuação da UNRWA e o seu papel humanitário", acrescenta o comunicado.
O Reino Unido também se mostrou "extremamente preocupado" com o voto no Parlamento israelita nesta segunda-feira, disse o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em comunicado. "Esta lei ameaça tornar impossível o trabalho essencial da UNRWA para os palestinianos, colocando em risco toda a resposta humanitária internacional em Gaza", denunciou.
Os parlamentares israelitas aprovaram o projeto com 92 votos a favor e 10 contra, no contexto de anos de críticas israelitas à UNRWA, que aumentaram desde o início da guerra em Gaza há um ano.
O texto propõe proibir "as atividades da UNRWA no território israelita", incluindo em Jerusalém Oriental, setor da cidade santa ocupado e anexado por Israel desde 1967.
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