João Pedro Matos Fernandes falava em Lisboa numa sessão comemorativa do Dia Mundial da Água, quando apresentou o projeto piloto para a cidade de Lisboa no âmbito do “Plano Nacional de Eficiência Hídrica na Administração Pública”.
Esses equipamentos, disse, vão permitir a redução do consumo de água, dando depois um exemplo: se durante a noite não houver uma substancial redução do consumo é porque há uma fuga.
O equipamento permite também, disse, comparar consumos entre cada ministério, e ao longo do ano vai “desenhar-se um programa” para todos os edifícios públicos e alargá-lo a todo o país.
O plano de eficiência hídrica compreende também sistemas de distribuição mais eficientes e procura de formas de aproveitamento da água da chuva sempre que tal for possível.
O Governo pretende ainda aproveitar uma maior percentagem das águas tratadas das ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais), prevendo chegar ao aproveitamento de 20% dessas águas, que podem ser usadas para lavagem de ruas ou de veículos ou para rega de jardins. Hoje a ETAR de Alcântara, em Lisboa, só utiliza 1,5% dos efluentes que são tratados, disse o ministro.
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