A Estação Espacial Internacional (EEI) tem o objetivo de realizar pesquisas, científicas ou comerciais, em ambientes sem gravidade e tem sido um dos pilares da investigação espacial desde o começo do século. Para que entendamos, a EEI tem a dimensão média de quase dois campos de futebol e orbita a Terra cerca de uma vez a cada 90 minutos.
A NASA divulgou os planos e objetivos para a próxima década e não deixou de incluir o tema EEI (também conhecida como Internacional Space Station ou ISS, na sigla inglesa). Depois do lançamento em 1998 e de ter sido projetada uma utilização de 15 anos, a EEI – a maior estação espacial criada pelo ser humano – estará a passar do prazo de validade. Após mais de 30 anos da sua criação, a estação irá cair e despenhar-se numa área segura, em Port Nemo, a sul do oceano pacífico.
O relatório da NASA explica como é que as operações da Estação Espacial Internacional serão transitadas para destinos comerciais, de órbita baixa da Terra, onde poderão ser úteis a instituições governamentais e setor privado.
Num comunicado à imprensa, o diretor da EEI informou que a estação está a entrar na “década mais produtiva” no que concerne a desbravar caminho científico no tema da microgravidade: “Esta terceira década tem como resultado principal a construção da nossa parceria global, com vista à investigação tecnológica para dar suporte à exploração do espaço.”
De qualquer das formas a NASA assegura a continuidade nos investimentos na pesquisa e investigação e que deve ser dado apoio a cientistas e astronautas.
Foi dado enfoque, em igual medida, às consequências comerciais: “Nós olhamos para a necessidade de partilhar a nossa experiência com o setor privado para que este se desenvolva de forma segura, confiável e com uma boa relação custo-benefício”, acrescenta Phil McAlister, diretor comercial da NASA.
A NASA estima que a transição do espaço de pesquisa para uma realidade mais comercial signifique uma poupança de mais de 1.3 mil milhões de dólares só em 2031, e essas reservas podem “aplicar-se” às investigações da NASA – que permitirá, por consequência, uma aposta muito maior e mais rápida do espaço.
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