A “zona ribeirinha envolvente”, o Rio Tejo, amplos “espaços verdes” e espaços de “lazer”, ocupam a preferência de mais de 58% dos entrevistados num estudo que a Intercampus levou a cabo para a Junta de Freguesia do Parque das Nações. As zonas ajardinadas, bem como os espaços públicos “atrativos”, são os pontos mais valorizados no estudo sobre esta zona oriental da cidade de Lisboa, num inquérito que envolveu um universo de mil portugueses e 400 estrangeiros.

O Oceanário de Lisboa (segunda atração mais visitada da capital, atrás do Castelo de São Jorge) é o ex-líbris das visitas. “Mais de 52% dos visitantes do Parque das Nações” tem intenção de visitar aquele espaço, lê-se no documento a que o SAPO24 teve acesso.

Mas o interesse não se esgota no aquário público inaugurado em 1998 no âmbito da última exposição mundial do séc. XX (Expo98, em Lisboa), que teve como tema “Os oceanos, um património para o futuro”. A “Estação Intermodal”, vulgo “Estação do Oriente”, obra do reputado arquiteto espanhol, Santiago Calatrava, o “Pavilhão do Conhecimento” ou “a Altice Arena”, são outras infraestruturas em destaque nas apreciações de quem visita e frequenta o Parque das Nações. Assim com a vasta e diversificada Arte Urbana, obras e esculturas de arte plástica espalhadas pelos 5,4 km2 da freguesia criada em 13 de novembro de 2012, a mais jovem do país, filha de dois concelhos, Lisboa e Loures.

“O Parque das Nações obriga-nos a um atento acompanhamento da evolução natural da cidade de Lisboa e que tem reflexo na freguesia, obrigando-nos a encontrar soluções de renovação e inovação, sem desvirtuar o conceito de espaço público”, sublinhou, ao SAPO24, Mário Patrício, presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações.

A gastronomia foi outro dos pontos destacados pelos inquiridos no estudo. Mais de 50% dos entrevistados assinala que o Parque das Nações é o local indicado para se fazerem “refeições de qualidade”, a um “custo razoável” (média de 15€), sendo a “heterogeneidade” de cozinhas e “culturas gastronómicas” o ponto mais realçado.

Em relação aos turistas são os brasileiros (16,4%) os que mais procuram a antiga “Expo”, seguidos de perto de franceses (15,4%), ingleses (14,4%) e espanhóis (12,9%).

Por fim, 92% dos inquiridos “recomendam” o Parque das Nações pela diversidade da oferta de atrações e qualidade das mesmas, conclui o estudo da Intercampus.

Ficha técnica:

  • Estudo realizado em setembro de 2019, conduzido por uma equipa de 26 entrevistadores
  • Inquiridos 1000 portugueses e 400 cidadãos de nacionalidade estrangeira
  • Âmbito do estudo: impacto do turismo na freguesia
  • Para a dimensão amostral indicada a margem de erro máximo é de ±3%, para um intervalo de confiança de 95%.