Em comunicado, o ministério afirmou que “os mártires foram mortos no campo de Nour Chams, em Tulkarem, na sequência de bombardeamentos israelitas”.
Rami Alian, do comité popular do campo, disse à agência francesa AFP que as forças israelitas estavam “a efetuar operações de limpeza nas ruas do campo” e que havia feridos.
Em Nour Chams, os ramos armados dos diferentes movimentos palestinianos anunciam regularmente que perderam homens em operações militares ou em ataques aéreos israelitas.
Mais de 13.000 pessoas vivem no pequeno campo de refugiados, que foi aberto em 1952 para acolher os palestinianos que tinham fugido ou tinham sido forçados a fugir das aldeias em redor de Haifa, na costa de Israel, criado quatro anos antes.
Na quarta-feira à noite, o Ministério da Saúde anunciou a morte de um homem “baleado pela ocupação”, também em Tulkarem, num outro campo de refugiados.
A agência noticiosa palestiniana Wafa noticiou que o homem foi morto por “uma força especial que se infiltrou no campo num táxi e numa carrinha”.
O exército israelita confirmou hoje num comunicado que tinha realizado uma “operação antiterrorista na zona de Nour Chams”.
Anunciou igualmente ter matado um importante membro do movimento islamita palestiniano Hamas na região, identificado como Hussam Mallah, que disse estar “envolvido numa rede que preparava ataques terroristas no futuro imediato”.
As Brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas, confirmaram que Mallah pertencia ao grupo.
A violência na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, agravou-se desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 07 de outubro de 2023, na sequência de um ataque sem precedentes do Hamas ao sul de Israel.
Desde então, pelo menos 749 palestinianos foram mortos pelo exército israelita ou por colonos, de acordo com o Ministério da Saúde palestiniano.
Pelo menos 24 israelitas, incluindo soldados, morreram em ataques palestinianos ou operações militares, segundo os números oficiais israelitas.
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