“Isto é uma afronta completa ao Sporting de Braga, porque os nossos adeptos nada fizeram que justifique esse castigo. Somos contra todo o tipo de racismo ou discriminação de qualquer pessoa ou jogador, mas temos a certeza que os nossos adeptos não contribuíram para isso, o que ficou provado na comissão de inquérito”, afirmou o dirigente.
Para António Salvador, o CD da FPF “quer, claramente, fazer do Braga um exemplo para outros “, mas o clube minhoto “não está para isso”.
“Pergunto ao CD onde estava quando repetidamente se ofende a memória de um dos maiores jogadores do futebol português ou a memória de um adepto que foi morto dentro de um estádio de futebol”, questionou, reforçando: “O Sporting de Braga não pode servir de exemplo para esses casos”.
O presidente dos ‘arsenalistas’ garantiu que o jogo de domingo, com o Paços de Ferreira, da 13ª jornada da I Liga, “vai ser de porta aberta” aos sócios e adeptos do Sporting de Braga, esperando que “a sua revolta se canalize no apoio à equipa, assim como a todos “os que gostam de futebol”.
O líder abordou ainda a reunião do G15, hoje, em Vila do Conde, considerando que este é um grupo que não quer excluir ninguém, mas que quer debater o estado atual do futebol português para “mudar o que está mal”.
“Os ‘grandes’ têm que perceber de uma vez por todas que os outros 15 clubes contam para o campeonato. O que vamos discutir no G15 não é uma proposta do Braga, mas dos 15 clubes. Se vão estar 15? Não sei, os que lá estão são os que querem a mudança e os que não forem são os que querem continuar ligados ao estado atual e aos que têm o poder do futebol português, os ‘três grandes'”.
António Salvador falava à margem da apresentação da campanha de reconstrução e reflorestação do centro de solidariedade Projeto Homem, centro de apoio a toxicodependentes afetado pelos incêndios de 15 de outubro.
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