De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em fevereiro havia menos 61.902 pessoas sem trabalho do que no mesmo mês de 2018 e, para esta decida homóloga contribuíram todos os grupos de desempregados, sobretudo os adultos com mais de 25 anos, os que se encontravam inscritos há mais de um ano nos centros de emprego, os que procuravam um novo emprego e os menos qualificados - com habilitações escolares equivalentes ao 1.º ciclo básico.
Entre os desempregados inscritos com menos de 25 anos, o IEFP registou em fevereiro 36.585 casos, o que corresponde a menos 8.461 do que o número contabilizado em fevereiro de 2018.
Relativamente aos desempregados de longa duração (que têm esta classificação por estarem sem trabalho há pelo menos 12 meses), a queda homóloga foi de 22,9% havendo agora 146.551 pessoas nesta situação.
A descida do desemprego foi transversal a todas as regiões do país, mas revelou-se mais acentuada no Norte (em que a quebra homóloga foi de 17,4%), Lisboa e Vale do Tejo (-16,6%) e Alentejo (-16,0%). O Algarve foi a região em que o desemprego menos caiu, tendo recuado cerca de 4%.
Os dados de fevereiro marcam uma inversão na tendência de subida mensal que estava a registar-se desde outubro do ano passado e que fez com que no primeiro mês deste ano o número de desempregados inscritos tivesse subido para os 359.772, sendo este o valor mais elevado desde maio de 2018.
A descida observada em fevereiro anula cerca de dois terços do acréscimo observado um mês antes.
De acordo com o IEFP, em fevereiro havia menos 8.070 desempregados inscritos do que no mês anterior, sendo esta quebra geral a todos os segmentos de desempregados, nomeadamente os que estão inscritos há mais e menos de um ano, os jovens, os que procuram o primeiro emprego e um novo emprego e de todos os níveis de habilitações.
Ao longo do mês de fevereiro inscreveram-se nos serviços de emprego de todo o país 41.049 pessoas, menos 0,4% do que no mês homólogo e menos 25,3% do que no mês anterior.
Relativamente às ofertas de emprego recebidas, o IEFP contabilizou 10.805, menos 72 do que as registadas no ano anterior e menos 1.710 do que no primeiro mês deste ano.
As colocações totalizaram 8.830 em todo o país, número que supera o homólogo (em 63) mas que é inferior face ao observado em janeiro (-879).
No que diz respeito às medidas ativas de emprego, em fevereiro havia 84,7 mil pessoas ocupadas em medidas de emprego e formação profissional, o que representa um aumento de 4,9% face ao mês homólogo e um decréscimo de 0,4% em cadeia. Apesar deste decréscimo, a taxa de cobertura das medidas ativas aumentou 0,5 pontos percentuais face a janeiro, fixando-se em 24,7%.
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