Sem os efeitos contabilísticos, a empresa liderada por Luís Palha da Silva teria tido perdas de 13,5 milhões de euros, de acordo com o relatório divulgado pela empresa.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de 4,8 milhões de euros negativos, contra 7,0 milhões negativos em 2016.
Os custos operacionais – mantendo a tendência dos exercícios anteriores – desceram 31% face a 2016 e os capitais próprios cresceram de 246,4 para 261,8 milhões.
Segundo Palha da Silva, 2017 “acabou por ficar marcado pela apresentação de um Plano de Recuperação Judicial da Oi, aprovação em assembleia-geral de credores e, posteriormente, já em 2018, pela sua homologação judicial”.
“Não se podendo conformar com o facto de a proposta não ter sido submetida na referida assembleia-geral pelos órgãos legítimos da companhia e por a solução apresentada ser manifestamente desequilibrada na defesa dos interesses de todos os ‘stakeholders’ em presença, a Pharol, através da sua participada Bratel, tem vindo a envidar todos os esforços nas esferas jurídicas adequadas para defender a legalidade e a equidade da solução final a adotar pela Oi”, refere.
Esse esforço, sustenta, acentuou-se ao longo do primeiro semestre deste ano e a Pharol “tudo continuará a fazer para defender o seu interesse como acionista da companhia, mantendo, no entanto, total disponibilidade para vir a apoiar um Plano de Recuperação Judicial que, através de negociação, reponha o equilíbrio na ponderação dos interesses dos diferentes intervenientes.”
Após a divulgação dos resultados de 2017, as ações da Pharol iniciaram as negociações esta manhã a recuar 4,41% para 0,22 euros, mas pelas 10:00 seguiam já a avançar 1,32% para 0,22 euros.
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