“O turismo em Portugal está a ter crescimentos asiáticos, crescimentos daqueles que já nem hoje há na Ásia, mas que marcaram os últimos anos da Ásia, crescimentos acima dos 10%. Esse é o turismo em Portugal”, declarou Manuel Caldeira Cabral, no âmbito da assinatura de um protocolo hoje, no Porto, entre o Ministério da Economia e 27 ‘start-ups’ [empresas em início de atividade] portuguesas.
O ministro da Economia considerou que o ano turístico está a ser “fantástico” e dedicou esse mérito a “todos”, principalmente aos hoteleiros, mas também “à cidade do Porto, que sabe receber”, e a “todo o Portugal que está a receber bem os turistas e a aproveitar as enormes oportunidades que há no crescimento deste setor”.
O ministro faz um balanço antecipado “muito positivo” da semana dedicada ao turismo, que termina na próxima sexta-feira, designadamente pelo crescimento de 10% de turistas e de 17% dos proveitos, mas também pelos quase “200 projetos de investimento que estão a concurso e já em curso”.
“O maior sucesso do turismo em Portugal é feito pelos portugueses, é feito por todos os que trabalham no turismo e é feito pelos empresários que souberam apostar, investir e arriscar neste setor, mesmo nos anos maus e que agora estão a ter anos muito bons e muito merecidos”, disse.
Satisfeito com o crescimento acima dos 10% do setor turístico em Portugal, o ministro da Economia salientou os “recordes absolutos” registados no Norte do país, referindo que os proveitos da hotelaria no Porto cresceram 28%.
“O Porto está a crescer a 15%, com os proveitos da hotelaria a crescerem 28%, o recorde absoluto de proveito, recorde absoluto de turistas. Um caminho que começou já há alguns anos e que começou com a afirmação da cidade, (…), começou com a afirmação da cultura nesta cidade, mas começou também com intervenções públicas como as ‘low cost’ [companhias aéreas de baixo custo] que foram tão criticadas e que, afinal, fizeram tanta diferença, trazendo novos turistas”.
Manuel Caldeira Cabral lembrou também que os proveitos estão a “crescer mais do que o número de turistas”, um facto que demonstra que os turistas que estão a visitar o país são de “qualidade”, “procuram a qualidade” e “estão dispostos a pagar”.
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