Na sessão de encerramento do 29.º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, organizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), em Coimbra, Manuel Caldeira Cabral disse que o “enorme crescimento”, além da dinamização da procura, também requer “dinamização da oferta, que se faz pelos instrumentos financeiros”.
Foram assim lançados instrumentos de financiamento, nomeadamente para a requalificação da oferta turística, o novo fundo de investimento, tendo os instrumentos do Portugal 2020 “colocado em mais de três centenas de projetos hoteleiros um valor de 300 milhões de euros”, pormenorizou.
Depois de na segunda-feira ter afirmando, na Assembleia da República, estarem em construção cerca de 80 hotéis para abrirem nos próximos dois anos, o ministro atualizou hoje o número para 90 infraestruturas que vão abrir “este ano e no próximo” para “responder ao aumento da procura”.
Caldeira Cabral considerou que o aumento da procura “está a ser sustentável”, por ser dispersa e “acontecer ao longo de todo o ano”, referindo também que o crescimento é tanto da quantidade, como da qualidade.
Na sua intervenção, o governante tinha recordado que Portugal protagoniza “o maior crescimento do número de turistas no Sul da Europa”.
“O Turismo está a viver um bom momento porque está também a crescer de forma sustentável. Estamos aqui em Coimbra, na região Centro, uma das que mais cresceram”, a par dos Açores e Alentejo, disse Caldeira Cabral, que sublinhou a necessidade de o crescimento continuar e que “se espalhe mais pelo território”.
A organização informou terem participado no congresso 423 pessoas, com Raul Martins, presidente AHP, a considerar que o evento, sob o tema “Descobriram Portugal e Agora?” foi um “sucesso”.
“Acertámos no tema, nos oradores, moderadores, na região, no local, nos parceiros e nos congressistas”, acrescentou.
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