Concertos, lançamentos de discos e apresentação de livros compõem a Festa do Cante 2022, que arranca na sexta-feira, em Serpa (Beja), para comemorar os oito anos do cante alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
Um terço dos cerca de 180 grupos de cante alentejano pode não voltar a reunir-se devido à pandemia de covid-19, estimou hoje Paulo Lima, um dos responsáveis pela classificação do cante como Património Cultural Imaterial pela UNESCO.
A criação de um centro interpretativo, que se junta a outras valências já existentes, vai dar origem ao Museu do Cante em Serpa (Beja), que é inaugurado no sábado, revelou hoje o autarca local, Tomé Pires.
O VI Festival de Órgão de Braga, que vai decorrer de 10 a 19 de maio, terá concertos com fado e cante alentejano, duas formas tradicionais da música portuguesa consagradas como Património Imaterial da Humanidade, foi hoje anunciado.
O cante alentejano foi ouvido na segunda-feira por cerca de 200 pessoas portuguesas e estrangeiras, numa icónica sala de espetáculos de Washington, capital dos Estados Unidos, impressionando os desconhecedores com a harmonia e união de grupo.
O cante alentejano ecoa nas ruas e espaços parisienses pelas mãos do português Carlos Balbino, criador do Rancho de Cantadores de Paris, que levou o Património Cultural e Imaterial da Humanidade a ouvidos e vozes estrangeiras.
Vinhos, tauromaquia, gastronomia, cante alentejano, artes, caça e pesca vão marcar a 1.ª feira Patrimónios do Sul, que abre na quinta-feira, em Beja, para promover a identidade da região aos níveis económico, cultural e turístico.
A Sé Velha de Coimbra serve de palco na quarta-feira a uma serenata diferente, que junta músicos da Canção de Coimbra com um grupo de Cante Alentejano, para um espetáculo de diálogo e confluência entre estas duas expressões culturais.
Espetáculos de grupos corais, apresentações de álbuns e livros, conversas, exposições e cinema marcam, desde hoje, as comemorações no Alentejo do 3.º aniversário da classificação do cante alentejano como Património da Humanidade.
O cante alentejano tornou-se um "novo atrativo" para o Alentejo com a classificação como Património da Humanidade, há três anos, que permitiu criar um movimento para o salvaguardar, mas "ainda há muito a fazer", segundo promotores da candidatura.
Concertos de Carminho, Celina da Piedade e Piccola Banda Ikona, espetáculos de rua, cante alentejano, bailes, exposições e gastronomia marcam o 25.º Festival Planície Mediterrânica, que começa hoje na vila alentejana de Castro Verde.
O cante alentejano é, pela primeira vez, incluído numa ópera, “Soror Mariana Alcoforado”, de Amílcar Vasques-Dias, que se estreia no sábado, no Convento dos Capuchos, nos arredores de Almada.
O ator e encenador português Carlos Balbino, que criou o Rancho de Cantadores de Paris há oito meses, quer criar, na capital francesa, a primeira escola de cante alentejano no estrangeiro.