A Marinha informou que o animal foi arrastado por uma corrente ao largo da costa, perto da cidade de Kokkilai, que o levou para o oceano, onde foi visto pelas patrulhas, segundo o The Guardian.
Os oficiais do Departamento de Vida Selvagem e outro navio da Marinha foram enviados para a área e ajudaram a encaminhar o animal de volta à costa.
Avinash Krishnan, um investigador do grupo de conservação A Rocha, disse que a descoberta do animal tão longe da terra é menos notável do que parece. "Eles são muito bons nadadores", disse. "Nadar a cerca de 15 km da costa não é incomum para um elefante". Contudo, acrescentou que a intervenção da marinha era necessária. "Eles não podem nadar por muito tempo porque queimam muita energia", referiu.
O investigador referiu ainda que "a água salgada não é boa para a sua pele", o que "justificou a intervenção humana".
Segundo a AFP, a Marinha demorou 12 horas para resgatar o paquiderme que lutava para manter-se à superfície. Nas imagens divulgadas é possível ver a tromba fora de água para respirar.
Os socorristas, auxiliados por ecologistas, aproximaram-se do mamífero e o amarraram-no para, de seguida, conseguirem rebocá-lo para a praia onde foi solto na terça-feira à noite.
Os elefantes asiáticos percorreram regularmente distâncias curtas através da água, inclusive nas ilhas de Andaman, um arquipélago indiano, onde foram observados vestígios destes percursos.
Os elefantes usam as suas trombas como um tubo de mergulho (snorkel) natural e possuem uma estrutura pulmonar única entre os mamíferos que lhes permite resistir a variações de pressão dentro e fora de água.
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