Os diplomatas reuniram-se na sede da Unesco para uma segunda etapa das negociações, das cinco agendadas. O presidente da comissão, o peruano Gustavo Meza-Cuadra Veásquez, foi o responsável por abrir a sessão.
"O mundo observa-nos", disse ele. "O desafio é enorme, todos nós sabemos, mas não é intransponível", afirmou.
Velásquez indicou que o objetivo do encontro é "iniciar os debates" sobre os elementos que devem ser incluídos no tratado e identificar "os pontos de convergência, os que precisam de mais conversas e pesquisas", assim como os "pontos mais delicados".
No encontro reúnem-se países com interesses divergentes, Organizações Não Governamentais e empresas do setor de plástico. Do lado de fora do edifício, houve vários protestos contra a presença das empresas do setor de plástico.
Há pouco mais de um ano, no Quénia, foi alcançado um princípio de acordo para acabar com a poluição por plásticos no mundo, com a ambição de desenvolver, até o final de 2024, um tratado juridicamente vinculativo sob a égide da ONU.
Os desafios são grandes, já que a produção anual é mais do que o dobro de há 20 anos, atingindo hoje em dia as 460 milhões de toneladas, podendo triplicar até 2060.
"O objetivo principal deve ser reduzir a produção de novos plásticos e banir o quanto antes os produtos mais poluentes, como os plásticos descartáveis, e os mais perigosos para a saúde", destacou Macron, num vídeo de abertura da conferência.
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