Algumas das principais datas do projeto de Alqueva são:
1957: Elaboração do Plano de Rega do Alentejo que assume a necessidade de construção da barragem do Alqueva.
1968: Celebração do convénio entre Portugal e Espanha para regular o uso e o aproveitamento hidráulico dos troços dos rios internacionais comuns e que atribui a Portugal a exploração hidráulica do troço do rio Guadiana entre as confluências com o rio Caia e a ribeira de Cuncos e os correspondentes desníveis dos afluentes.
1975: Conselho de Ministros aprova realização do projeto da barragem do Alqueva.
1976: Criação da Comissão do Alqueva e início das obras preliminares.
1978: Interrupção das obras.
1980: Nova resolução do Conselho de Ministros determina retoma dos trabalhos.
1993: Decisão do Conselho de Ministros de retomar empreendimento. Criação da Comissão Instaladora da Empresa do Alqueva.
1994/1995: Estudo Integrado de Impacte Ambiental
1995: Criação da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) e reinício dos trabalhos com a realização das escavações da primeira fase.
1996: O Governo assume "avançar inequivocamente" com o projeto com ou sem financiamento comunitário. Adjudicação da empreitada principal de construção da barragem e da central de Alqueva.
1997: Integração do projeto no Quadro Comunitário de Apoio 1994/1999, o que consolida o envolvimento da Comunidade Europeia.
1998: Início das betonagens na Barragem do Alqueva.
1999: Adjudicação da empreitada de construção da nova Aldeia da Luz.
2000: Adjudicação da empreitada para execução do primeiro bloco de rega do Sistema Global de Rega, conhecido como infraestrutura 12 e situado no concelho de Ferreira do Alentejo.
2002: Fecho das comportas da barragem e início do enchimento da albufeira. Inauguração do primeiro bloco de rega. Trasladação do cemitério da aldeia da Luz. Começa mudança dos habitantes da antiga para a nova aldeia, construída de raiz e inaugurada pelo primeiro-ministro Durão Barroso.
2003: Antiga aldeia da Luz é desmantelada e última família muda-se para nova povoação.
2004: Inauguração pelo primeiro-ministro Durão Barroso e entrada em funcionamento da Central Hidroelétrica do Alqueva. Apresentado 2015 como novo prazo para concluir as infraestruturas de rega do Alqueva, 10 anos antes do inicialmente previsto.
2005: Primeiro-ministro José Sócrates assume a aceleração dos investimentos nas componentes agrícola e de abastecimento de água do projeto.
2006: Inauguração da barragem e da Central Hidroelétrica de Pedrogão.
2007: Governo e EDIA decidem antecipar conclusão do projeto para 2013 e anunciam ter assegurado os 960 milhões de euros necessários.
2010: A 12 de janeiro, albufeira atinge a capacidade máxima, tornando-se o maior lago artificial da Europa, e inicia descargas controladas. Concluídas ligações entre a albufeira "mãe" do Alqueva e cinco albufeiras de abastecimento público de água abrangidas pelo projeto, que passa a poder reforçar o abastecimento a 13 concelhos dos distritos de Beja e Évora, num total de mais de 200 mil habitantes.
2011: Conclusão da instalação das cinco centrais mini-hídricas do projeto. Governo promete “grande empenho” para concluir Alqueva até 2015, dependente das condições de financiamento.
2016: EDIA conclui, nove anos antes da data inicialmente prevista (2025), construção de todas as infraestruturas para regar os 120 mil hectares da primeira fase do projeto. A albufeira do Roxo recebe pela primeira vez água do Alqueva para garantir rega e abastecimento público aos concelhos de Beja e Aljustrel.
2017: Conselho de Ministros decide "formalmente" avançar com segunda fase do projeto para ampliar o regadio em cerca de 50 mil hectares. Alqueva integra Plano Nacional de Regadios para ampliação do regadio.
2018: Banco Europeu de Investimento e Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa aprovam financiamento das obras da segunda fase do projeto.
2019: Início de obras da segunda fase para ampliação do regadio. EDIA anuncia investimento de 50 milhões de euros para instalação de 10 centrais fotovoltaicas flutuantes no empreendimento, criando “o maior projeto fotovoltaico flutuante da Europa”.
2021: Termina construção dos primeiros três blocos de rega da segunda fase do projeto para beneficiar mais cerca de 10 mil hectares. Trata-se dos blocos de Évora, Viana do Alentejo e Cuba/Odivelas, que estão em condições de começar a funcionar na campanha de rega de 2022.
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