O Papa Francisco foi este sábado a enterrar, no Vaticano. Entre os muitos ilustres presentes estavam nomes como Donald Trump, Volodymyr Zelensky e Emmanuel Macron, entre outros, que aproveitaram para discutir temas como o fim da guerra na Ucrânia.

Qual a notícia?

Dezenas de chefes de Estado ou de governo e altos funcionários reuniram-se este sábado em Roma por ocasião do funeral do papa Francisco.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reuniu-se com Zelensky e prometeu "o apoio" do bloco na mesa de negociações.

O líder ucraniano também conversou com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, no Palácio Chigi. Ambos reiteraram o seu apoio aos esforços de Trump para alcançar uma paz justa e duradoura.

Trump e Zelensky também conversaram no Vaticano com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, duas potências nucleares europeias.

O que disse Trump?

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou neste sábado o seu homólogo russo, Vladimir Putin, pelos ataques a zonas civis da Ucrânia nos últimos dias e afirmou que Putin "talvez não queira acabar com a guerra".

Numa publicação na Truth Social após um encontro com o Presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, em Roma, Trump também comentou que talvez Putin "deva ser tratado de outra maneira". E acrescentou: "Muita gente está a morrer."

E o que disse Putin?

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ao enviado americano Steve Witkoff em Moscovo que está disposto a negociar o fim do conflito na Ucrânia "sem pré-condições", indicou o porta-voz do Kremlin neste sábado.

"Vladimir Putin reafirmou que a parte russa estava disposta a retomar o processo de negociação com a Ucrânia sem pré-condições", declarou Dmitri Peskov, citado pelas agências de imprensa russas.

No entanto, o presidente russo reiterou várias vezes as suas exigências em relação à Ucrânia: controlar cinco oblasts (regiões administrativas) ucranianos cuja anexação é reivindicada por Moscovo, que o governo de Kiev renuncie a integrar a NATO e que a ex-república soviética seja desmilitarizada.