No próximo dia 25 de janeiro de 2026 os portugueses vão ser chamados de volta às urnas para escolher o próximo Presidente da República.

Qual a notícia?

Henrique Gouveia e Melo, antigo chefe do Estado-Maior da Armada e antigo coordenador da ‘task force’ da vacinação contra a COVID-19, apresentou hoje, na Gare Marítima de Alcântara em Lisboa, a sua candidatura à Presidência da República, afirmando que o país precisa de "um presidente diferente, estável e confiável".

O que Gouveia e Melo disse?

"Apresento-me diante vós como candidato à presidência da República. Nos últimos três anos senti o apelo para a minha candidatura. No mesmo período, o mundo mudou muito. Vêem-se nuvens de perigo no horizonte. A guerra voltou ao coração da Europa. O Ocidente vacila e perde o rumo. Os EUA não garantem segurança e lançam incerteza. As democracias são atacadas de fora e corroídas por dentro. Portugal não está imune, nem isolado numa redoma protetora. São claros os sinais de cansaço, desânimo e desencanto na nossa jovem democracia. E é por tudo isto que aqui estou”, começou por dizer.

"Estou aqui porque não consigo ficar de braços cruzados. Estou aqui com a mesma coragem que servi a Marinha, as Forças Armadas e o país. Apresento-me com a experiência de quem liderou em momentos difíceis e acredito que vamos conseguir ultrapassar, juntos, grandes desafios. Estive sempre onde o país me chamou. Estive em Pedrogão, coordenei a campanha contra a COVID-19, ou seja, quando Portugal precisava de mais coordenação e liderança", começou por dizer o agora candidato a Belém.

É o único candidato?

Não.

O primeiro a anunciar a candidatura foi o Presidente do Chega, André Ventura, no início deste ano. O candidato já tinha avançado em 2021, tendo acabado no terceiro lugar.

Depois do anúncio do líder do Chega, foi a vez de Mariana Leitão, líder parlamentar da Iniciativa Liberal, ter sido confirmada também como candidata.

Quem também oficializou a sua candidatura foi Luís Marques Mendes. Em fevereiro, o antigo líder do PSD disse que “chegou o momento de retribuir ao país”, sendo que hoje foi formalizado o apoio do PSD, por parte de Luís Montenegro, que no Conselho Nacional afirmou que “ficaremos em muito boas mãos para podermos projetar em cinco anos um período regular de funcionamento das instituições, sabemos com o que podemos contar, sabendo que não vem daí nenhuma surpresa”.

Também André Pestana, o coordenador nacional do STOP, Sindicato para Todos os Profissionais da Educação, anunciou a intenção de se candidata, numa candidatura independente.

Joana Amaral Dias conta com o apoio da Alternativa Democrática Nacional, mas ainda não anunciou se avança.