Numa resposta enviada à Lusa, a IGAI refere que foi “aberto um processo que se destina a apurar as circunstâncias em que foi utilizada arma de fogo, de que resultou uma morte”.
Fonte oficial da Polícia de Segurança Pública avançou que logo na segunda-feira o comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP) instaurou um processo disciplinar ao agente que pertence ao Corpo de Segurança Pessoal da UEP e que continua a desempenhar funções na área de apoio, não estando na atividade operacional.
Fonte da Polícia Judiciária, que está a investigar o caso, disse à Lusa que o serviço de prevenção de homicídios recebeu cerca das 05:00 de segunda-feira uma chamada da PSP a dar conta de que um polícia tinha atingido mortalmente um presumível suspeito de roubo na sua residência.
Segundo o relato feito à PJ, o agente foi abordado por um homem armado quando se encontrava na sua viatura particular parado nos semáforos na zona de Algés, no concelho de Oeiras.
O suspeito, de acordo com fonte da PJ, obrigou o agente a conduzir até uma zona descampada onde se juntou a mulher detida e os dois obrigaram-no a conduzir a viatura até sua casa.
Já na residência, em Benfica, o polícia conseguiu chegar à arma de serviço e atingiu mortalmente o homem, enquanto a mulher, que o esperava no exterior, acabou detida pela PSP.
Na segunda-feira, a PSP deteve a alegada cúmplice do homem morto na sequência da tentativa de sequestro e de assalto.
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