“Após negociações prolongadas, a CAP chegou hoje a acordo com o SETAAB – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins, para atualização do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) publicado em 2021”, lê-se numa nota publicada no ‘site’ da confederação.

Através desta atualização, o salário mínimo no continente é fixado em 705 euros.

Este valor é atribuído às categorias de estagiário, ajudante de armazém, jardineiro, trabalhador de limpeza, avícola ou agrícola e calibrador de ovos.

Por sua vez, motoristas, vendedores, operadores de armazém, telefonistas e rececionistas deste setor passam a ter uma remuneração mínima mensal de 715 euros.

Seguem-se as categorias de adegueiro, encarregado de armazém, operador agrícola, florestal, pecuário, apícola, de rega, jardinagem e espaços verdes ou de máquinas agrícolas, motosserrista, assistente administrativo, tratador/desbastador de equinos, tratador de animais em cativeiro, aplicador de produtos fitofarmacêuticos e de adubos e pastor, com 760 euros.

A tabela estipula ainda que os técnicos de produção agropecuária, de máquinas florestais, vitivinícola, de recursos florestais e ambientais, de jardinagem e espaços verdes, gestão equina, qualidade, administrativo ou de manutenção e encarregados de exploração recebem uma remuneração mínima mensal de 808 euros.

Os técnicos superiores, por seu turno, auferem 836 euros.

Neste setor, o vencimento por hora com proporcionais (férias e subsídio de férias e de Natal), nas categorias nível três, quatro e cinco, é agora de 6,50 euros, 5,80 euros e 5,37 euros, respetivamente.

Já o vencimento diário com proporcionais é de 42,96 euros (nível cinco), 46,40 euros (nível quatro) ou 52 euros (nível três).
Segundo o documento, o subsídio de refeição foi atualizado para 4,60 euros por dia e as diuturnidades mantém-se em 9,25 euros.
Estes valores terão aplicação desde 01 de março.