Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) refere que a realização desta greve surge depois de o Governo ter apresentado uma proposta para regulamentar os concursos que os trabalhadores consideram “totalmente inaceitável”.

A estrutura sindical considera que a revisão aos diplomas que regulam as carreiras especiais do setor dos registos, são oportunidades para alterar o que está mal, mantendo o que está bem e sempre funcionou sem problemas.

Em causa estão cinco diplomas da revisão legislativa do setor proposta pelo Governo.

Os trabalhadores exigem que as portarias se e adaptem às necessidades do setor, nomeadamente quanto ao ingresso e formação e provimento dos postos de trabalho com ocupação das vagas porque quem já está integrado nas carreiras e teve aproveitamento.

No primeiro dia de greve a adesão foi de 90 por cento, de acordo com o sindicato.

O setor dos Registos e do Notariado comporta cerca de cinco mil trabalhadores e, segundo o sindicato, de acordo com números oficiais, existe um défice de 1.526 trabalhadores (entre os quais 1.338 Conservadores e Oficiais), ou seja, mais de 30% do seu efetivo.