Os trabalhadores dos registos iniciaram hoje uma greve de duas semanas convocada pelo Sindicato Nacional dos Registos (SNR) em protesto pela falta de diálogo com a tutela, contra as assimetrias salariais e pela contratação de mais trabalhadores.
A Associação Sindical dos Conservadores de Registos alertou hoje a ministra da Justiça para os vários problemas que afetam o setor, designadamente a falta de meios humanos que ameaça levar ao fecho de algumas conservatórias durante o verão.
Os serviços dos Registos serão reforçados com a entrada de 470 novos trabalhadores, 400 oficiais de registo e 70 conservadores, até ao final de 2024, através do Plano Plurianual de Recrutamento, anunciou hoje o Ministério da Justiça.
Um grupo membros do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) colocou hoje em frente ao parlamento um caixão para "simbolizar a morte do setor dos registos", durante um protesto para exigir melhoria de condições de trabalho.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) revelou hoje que desde terça-feira "continuam os constrangimentos informáticos" que dificultam o acesso às aplicações que suportam os diversos registos: predial, civil, comercial, automóvel e nacionalidade.
A greve nos registos está hoje a registar uma adesão de cerca de 60%, com algumas conservatórias encerradas e outras em serviços mínimos, disse à agência Lusa fonte sindical.
Os trabalhadores dos registos realizam hoje uma greve de 24 horas, dando seguimento a uma onda de paralisações iniciada em julho e que se prolonga até ao final deste mês, em defesa de remunerações, promoções e abertura de concursos.
O Sindicato Nacional dos Registos inicia hoje uma greve de seis dias intercalados em defesa de um sistema remuneratório, progressão e promoções na carreira e abertura de novos concursos internos e externos.
Conservadores e técnicos dos registos e notariado iniciam hoje uma greve de uma semana em protesto contra a proposta do governo para o estatuto remuneratório, alegando que reduz salários e os "legítimos direitos e as verdadeiras expectativas de quem se encontra nestas carreiras".
A greve dos trabalhadores dos Registos e Notariado registou esta quarta-feira “uma adesão de 90%”, segundo o sindicato do setor, criticando aspetos da revisão da legislação laboral proposta pelo Governo e um “défice de 1.500 trabalhadores”.
O funcionamento dos serviços prisionais, do Instituto dos Registos e Notariado e dos tribunais foram os alvos da maioria das queixas recebidas no ano passado pela Inspeção-Geral da Justiça, cujo número aumentou em relação a 2016.
A greve dos trabalhadores dos registos e do notariado, que começou hoje e se prolonga até sábado, está a ter uma adesão a rondar os 90%, segundo dados do sindicato fornecidos à agência Lusa.