Wesley Batista foi preso hoje, acusado de usar informações privilegiadas para conseguir vantagens no mercado financeiro antes do envolvimento da sua empresa num escândalo de corrupção que abalou o Governo do Brasil.
O presidente da JBS é suspeito de se ter enganado ilegalmente vendendo ações da JBS e comprando dólares americanos entre 24 de abril e 17 de maio, dia da divulgação explosiva que comprometeu o chefe de Estado brasileiro, Michel Temer, após um acordo de colaboração com as autoridades policiais.
O depoimento do irmão do Presidente da JBS, Joesley Batista, desencadeou uma crise política sem precedentes porque gravou e enviou às autoridades policiais do Brasil uma conversa secreta que teve com o Presidente Temer na qual confessa ter praticado diversos crimes sem ser repreendido.
Em maio deste ano, os irmãos Batista assinaram um acordo com o Ministério Público brasileiro comprometendo-se a confessar os crimes que cometeram em troca de imunidade.
Os empresários prestaram diversos depoimentos e explicaram aos investigadores da Operação Lava Jato como funcionava uma vasta rede de corrupção que envolveu a JBS e políticos importantes do Brasil.
No entanto, os benefícios do acordo foram suspensos depois que a acusação ter acesso a uma gravação de uma conversa entre Joesley Batista e um executivo da JBS, na qual afirmam que omitiram informações durante as declarações às autoridades.
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