Após denúncias de poluição no Rio Leça, na zona da ponte da Rua da Lionesa, os serviços técnicos da autarquia foram ao local, tendo constatado a presença na água de um “agente poluente não identificado” o qual, pela agitação provocada pelo açude ali existente, dava origem à formação de espuma superficial, explicou à Lusa fonte da autarquia.
“Tanto quanto foi possível perceber, o agente poluidor terá a sua origem em algum dos concelhos ribeirinhos do Leça, localizados a montante do local onde a espuma foi detetada”, referiu.
Dada a gravidade da situação, a Câmara Municipal de Matosinhos participou esta ocorrência à APA, entidade gestora da bacia do Leça.
Na nota, o município salientou que as margens do Rio Leça, sob jurisdição da câmara, estão dotadas, em toda a sua extensão, de um coletor de saneamento que recolhe todas as águas residuais e impede a sua descarga no rio, encaminhando-as para a ETAR de Leça da Palmeira, onde são devidamente tratadas.
Qualquer descarga será, por isso, clandestina ou motivada por qualquer avaria, estando, assim, sujeita às penalizações legalmente previstas, acrescentou.
Na zona da Lionesa, o rio Leça serve de fronteira entre os concelhos de Matosinhos e da Maia, por isso, cada uma das margens pertence a um concelho diferente.
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