"Acho que, no plano das relações com o Governo da República, onde há insuficiente resposta é no plano financeiro", considerou o deputado e ex-secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus que, então, detinha a pasta das comunidades madeirenses.
Sérgio Marques, no período antes da ordem do dia, admitiu, contudo, no parlamento, não poder deixar de qualificar "como positivo o primeiro esforço de concretização da solidariedade financeira do Estado".
"Refiro-me à transferência para a região por parte do Estado de um milhão de euros para comparticipar custos com o acolhimento e integração e espero que esta transferência esteja para breve porque, no plano financeiro, o Estado tem de assumir plenamente as suas responsabilidades", observou.
Sérgio Marques reconheceu, no entanto, que a ajuda à integração do Governo da República tem funcionado nos domínios da educação, saúde, emprego, formação profissional, habitação e segurança social.
"No plano financeiro é insuficiente e o milhão de euros nem sequer entrou ainda nos cofres da região", lembrou.
Devido à crise política, económica e social na República Bolivariana da Venezuela, mais de quatro mil emigrantes regressaram à Madeira nos últimos anos.
A Assembleia Legislativa, com os votos contra do PSD, rejeitou a iniciativa legislativa do CDS-PP sobre a "Carta dos direitos de acesso aos cuidados de saúde pelos utentes do Serviço Regional de Saúde", informando e publicitando os tempos máximos garantidos sobre consultas e cirurgias, à semelhança do que acontece nos Açores e no continente.
A este propósito, o deputado centrista Mário Pereira salientou que os madeirenses esperam três anos por uma cirurgia e dois anos e meio por uma consulta externa no Sistema Regional da Saúde.
A oposição votou a favor da iniciativa do CDS/PP.
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