“O Ministério do Ambiente e da Transição Energética agradece o trabalho desenvolvido pela arquiteta enquanto presidente do conselho diretivo do IHRU”, afirmou fonte da tutela, numa resposta enviada à agência Lusa, indicando que “está neste momento em curso processo de seleção do seu/sua substituo/a”.
A Lusa tentou contactar Alexandra Gesta, mas sem sucesso.
Nomeada para presidente do IHRU, por resolução do Conselho de Ministros, em 09 de novembro de 2017, a arquiteta Alexandra Gesta assumia funções no quinquénio 2017-2021, período em que o instituto desempenha um papel importante na concretização da Nova Geração de Políticas de Habitação.
Natural de Matosinhos, Alexandra Gesta diplomou-se pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, em 1987, mas foi em Guimarães que fez obra, destacando-se com o projeto de recuperação do Centro Histórico de Guimarães, que culminou com a classificação de Património Cultural da Humanidade, em 2001.
Em 2009, a arquiteta foi eleita para o executivo da Câmara Municipal de Guimarães como independente, tendo coordenado os projetos para a Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012 e fundado o gabinete MAPa2012. Nesse âmbito, viabilizou politicamente uma experiência laboratorial de atuação patrimonial em todo o concelho, cuja intervenção vai desde a renovação no bairro do IHRU agora designado Bairro Agatha Ruiz de la Prada até à concretização de um lugar identitário em torno da recuperação de um moinho.
Em 2014, foi nomeada responsável pela proposta de classificação da Zona de Couros, em Guimarães, como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO, que em 2016 foi inscrita na Lista Indicativa.
Alexandra Gesta foi eleita Presidente do Conselho Disciplinar Nacional da Ordem dos Arquitetos, em 2017.
O Jornal de Notícias refere na sua edição de hoje que Alexandra Gesta se demitiu na semana passada.
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